Por que sonhamos?
É interessante saber que o sonho ocupa até 25% de nosso sono e gera muitas dúvidas. Afinal, o mundo dos sonhos é muito curioso e todos gostariam de saber como e por qual motivo eles acontecem. Vamos saber mais?
Por que sonhamos?
A resposta não é muito simples, afinal, a psicologia e a neurologia estudam a questão de ângulos diferentes que acabam se completando. Não existe uma resposta definitiva para explicar a origem dos sonhos, mas o texto de maior referência sobre o tema é de Sigmund Freud, no livro A Interpretação dos Sonhos. Nele, o pai da psicanálise demonstra que o sonhar é uma linguagem simbólica, pela qual se manifesta nosso inconsciente (espécie de porão da mente onde habitam fantasmas psíquicos, como conflitos não resolvidos e desejos reprimidos, que acabam governando todo o nosso comportamento).
Tudo indica que, além de qualquer função biológica, os sonhos são a principal chave para o autoconhecimento humano. Segundo a biologia, quem manda no cérebro durante esse tempo todo é o sistema límbico, um conjunto de estruturas que fica abaixo do córtex cerebral, relacionado à construção da memória, à resposta a agressões, ao medo e ao impulso sexual.
Para Sidarta Ribeiro, Ph.D. em neurobiologia e doutor em neurociências pela Universidade Rockefeller, a única maneira de entender a função dos sonhos é estudá-los quando os seres humanos estão diante de situações semelhantes àquelas vividas pelos nossos ancestrais.”Os sonhos da vida contemporânea não revelam sua função porque a gente não enfrenta os problemas de 10 mil anos atrás. Se estiver com fome, vou a um restaurante. Para ter onde morar, basta pagar o aluguel.” Isso também explicaria sonhos que não fazem sentido. Sem grandes problemas para resolver, o homem moderno tece uma colcha com pedaços de memória do cotidiano. Mas, quando o homem enfrenta um problema grave, como um divórcio ou uma doença, deve sonhar com coisas relacionadas a seus problemas.
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Com informações de Revista Galileu e Superinteressante.