A atuação conjunta entre inventores e empreendedores gera benefícios para todos
Será que inventores e empreendedores podem trabalhar juntos, em harmonia? O artigo de hoje vem trazer algumas respostas interessantes, através da opinião de um especialista. Paulo Gannam, um inventor vive numa frequência diferente, é um observador do mundo, e vai nos ajudar a entender um pouco mais sobre este assunto.
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- Quem cobra demais dos outros sabe que está devendo alguma coisa.
- Quem tem preguiça de pensar, não tem argumento e acaba caindo no julgamento e no ódio.
As dificuldades de um inventor
Você que é inventor ou sente esse chamado no coração, certamente vai se identificar com algumas ideias apresentadas a seguir. A ideia é fazer com que você não sinta-se sozinho e apresentar algumas novas ideias e soluções para a realização da sua vocação. Vamos lá!
Paulo Gannam nos diz que, por várias razões, quase todo inventor sabe inventar, mas sem crivo, sem plano de negócios, sem validação, sem modelos de negócios, sem estimativa de investimento, de projeções de vendas e de retorno sobre o inventado. Não tem recursos técnicos, financeiros e humanos, nem tem acesso a fontes que lhe permitam precisa e abrangente análise de mercado. Tampouco tem competência comercial, muito menos fabril para colocar sua ideia no mercado. Sobrevive não de sua vocação, mas com alguma outra atividade que nada tem a ver com inventar.
O auxílio fundamental do empreendedor
O empreendedor é visto como “gente de atitude”, que sabe fazer um bom plano de negócios, criar valor por meio de um produto ou serviço e ganhar um bom dinheiro devido à sua visão comercial. E o investidor seria a pessoa que pode entrar com grana e com o marketing, com a implementação comercial em si.
Quanto maior o risco que considerar estar assumindo, maior será o retorno a ser reivindicado por esse investidor na negociação. E ambos – no Brasil isso parece bem real – acabam olhando para o inventor como um bobalhão de jaleco trabalhando no porão de sua casa, apaixonado por ideias e esquisitices, um ser mais teórico e curioso. Não é bem assim. São competências distintas, mas úteis para o negócio a ser criado.
A parceria
Quando a ideia do inventor comprova-se viável, é barato e lucrativo ao empresário/empreendedor/investidor fazer parceria com o inventor, principalmente se levarmos em conta a originalidade do projeto e exclusividade de produção e comercialização, estando livre de concorrência por até 20 anos. O empresário tem ainda valorização do patrimônio intangível de sua empresa, maior valor agregado e condições de enxugar os custos jurídicos de administração da patente.
Sentiu-se inspirado? Esse assunto encontra-se muito mais aprofundado em um artigo de Paulo Gannam para o portal keeplearning. Confira: Inventores e Empreendedores: benefícios e desafios para uma atuação conjunta.
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