Puzzles: montar quebra-cabeça ajuda na memória e ainda diverte nessa quarentena
Os quebra-cabeças, ou puzzles, como também podem ser chamados, são brinquedos muito antigos que voltaram com tudo durante a quarentena causada pelo novo coronavírus. Quantos anônimos e famosos você já viu nas redes sociais compartilhando seu progresso com as pecinhas?!
Além de ser uma ótima atividade para passar o tempo sem bagunçar a casa, o quebra-cabeças também é uma chance de praticar uma ginástica no cérebro, que é muito importante para crianças e idosos.
Para o quebra-cabeças divertir, é importante que ele seja apropriado para a idade de quem vai brincar. Dessa forma, ele também vai estimular bem os neurônios e as nossas capacidades cognitivas.
Confira a origem do puzzle e algumas dicas da Pampili para acertar na brincadeira e fazer a alegria de toda a família nos próximos dias.
Origem do quebra-cabeças
Não se sabe ao certo, mas a teoria mais aceita é a de que o cartógrafo inglês, John Spilsbury, inventou o brinquedo para fazer seus alunos aprenderem geografia de uma maneira mais lúdica.
Por volta de 1760, Spilsbury colou mapas sobre finas placas de madeira e, com um estilete, recortou os países em suas fronteiras, surgiram várias peças, consideradas o primeiro quebra-cabeças como o conhecemos hoje.
De acordo com os registros históricos, somente na época da Revolução Industrial a produção do brinquedo teve um barateamento e se popularizou, chegando a todo o mundo – inclusive à sua casa!
Quais os benefícios de montar quebra-cabeças?
Aprimora as habilidades cognitivas
Os quebra-cabeças são desafiadores, é uma atividade aperfeiçoa nossa capacidade de resolução de problemas, estimula a concentração e o raciocínio.
A brincadeira faz com que a criança desenvolva estratégias para montar o puzzle, por exemplo. Antes da montagem, você pode ensinar os truques mais famosos de todos: montar primeiro as bordas e separar as cores que aparecem na caixa.
É assim que o raciocínio lógico é estimulado e, com ele desenvolvido, será aproveitado por toda a vida, desde disciplinas na escola, como a matemática, até arrumar malas para uma viagem.
Desenvolve e fortalece a coordenação motora
O aprimoramento da coordenação motora é um ponto positivo tanto para crianças quanto para adultos. A atividade trabalha bem essa parceria entre olhos e mãos para que as peças, por menores que sejam, estejam encaixadas de forma correta.
A brincadeira é ideal para a coordenação motora fina, importante em atividades delicadas, como escrever, amarrar cadarços ou manusear talheres.
Aumenta a autoestima e a criatividade
Chegar ao resultado final de um quebra-cabeça gera satisfação em qualquer um e aumenta a autoestima por saber que foi capaz de executar um trabalho perfeito.
A criatividade também é estimulada quando a criança precisa criar suas próprias estratégias para colocar cada peça no lugar certo.
Desenvolve as habilidades sociais e fortalece laços familiares
O puzzle até pode ser montado sozinho (desde que seja adequado para a idade da criança), mas a atividade fica melhor ainda se for realizada em família, pois ela é benéfica para a socialização, a competição e a cooperação.
Esse é o momento para que todos possam se unir, criando estratégias juntos e resolvendo problemas juntos, um hábito pode ser levado para sempre.
Como escolher um quebra-cabeça para o seu filho
Na hora de escolher o brinquedo ideal para a criança, fique de olho na indicação etária mostrada na embalagem.
Se o puzzle for muito fácil, ela vai perder o interesse e não vai se sentir desafiada. Se for muito difícil, pode gerar frustração por não conseguir concluir a brincadeira, e no lugar de elevar a autoestima, pode causar efeito contrário.
Dois a três anos
– Escolha quebra-cabeças de até quatro peças.
– Mostre o quebra-cabeça completo.
– Desmonte-o e ajude a montá-lo novamente. Seu filho vai aprender pela repetição.
– Prefira peças grandes. Elas são fáceis de manusear, possuem diferentes formatos e são muito mais seguras para os pequenos.
Três a quatro anos
– O quebra-cabeças pode ter até 12 peças.
– Continue ajudando o pequeno a montar e desmontar.
– Aposte em quebra-cabeças educativos, com letras do alfabeto, palavras e números para auxiliar no processo de alfabetização.
Quatro a cinco anos
– Escolha quebra-cabeças entre 12 e 22 peças.
– Comece a introduzir temas como personagens favoritos do seu filho para que eles tenham mais interesse em completar a missão.
Cinco a dez anos
– Nessa fase, as crianças já estão acostumadas com a brincadeira. O ideal é desafiá-los com opções de 48 peças.
– Aumente gradualmente a dificuldade da brincadeira, apresentando puzzles cada vez mais complexos.
– Sinta até onde a criança consegue ir sozinha, identifique suas dificuldades e ajude-a a resolvê-las.
A partir dos dez anos
– As crianças mais velhas já estão prontas para encarar aqueles desafios complexos. É o momento de adquirir um jogo de 100, 200 ou até 500 peças.
– Aposte na diversidade para atrair a atenção do pequeno. Quebra-cabeças complexos em 3D são ótimas opções para entreter e dar noção de capacidade espacial dos objetos.
– Exercite a paciência. Quebra-cabeças com muitas peças costumam ser um trabalho de muitas horas ou até mesmo dias.
Fonte: Pampili.
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