“Academia” para araras? Um artigo interessante
Você já imaginou que poderia existir uma “academia” para araras, com direito a alimentação, musculação e defesa? É o que acontece em meio à área mais preservada da caatinga, no sertão da Bahia, onde há um viveiro de 20 metros de extensão por 6 metros de altura.
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A estrutura metálica contrasta com os morros verdes do Boqueirão da Onça, uma área de preservação recentemente delimitada como parque nacional e área de proteção ambiental.
O contraste é por uma boa causa: o viveiro foi construído por um projeto inovador de preservação da arara-azul-de-lear, que está em risco de extinção. Redescoberta há 40 anos, a ave é um dos 182 animais da caatinga que estão sob ameaça. Ali, no viveiro, foram colocados seis indivíduos desta espécie (três fêmeas e três machos). Elas nasceram em cativeiro, na Loro Parque Fundación, da Espanha. Chegaram ao Brasil em agosto do ano passado e foram libertadas em janeiro deste ano.