Você conhece alguém que reclama demais? Leia:
É interessante saber que a reclamação pura e simples não vai melhorar a vida de ninguém. Pelo contrário, pode piorar.
Pesquisas de várias universidades dos EUA mostram que pessimismo prolongado prejudica parte do cérebro que cuida do funcionamento cognitivo e aumenta risco de infartos e doenças.
Não estamos falando aqui da reclamação útil como forma de reivindicação, seguida de atitudes para a solução do problema. Estamos falando da reclamação que as pessoas fazem com quem está à sua volta. Um jeito fácil de falar, fingir que não tem culpa, e ficar com a consciência mais tranquila por não fazer nada para melhorar.
Negatividade faz mal para o cérebro
Um estudo realizado na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, comprova que apenas meia hora de negatividade por dia pode danificar o cérebro de uma pessoa – esteja ela reclamando, ouvindo alguém reclamar ou mesmo assistindo a notícias negativas pela TV. Isso prejudica o funcionamento de neurônios do hipocampo, parte da massa cinzenta que cuida da resolução de problemas, do funcionamento cognitivo e da memória.
A mesma pesquisa mostrou que a maioria das reclamações não servem para nada. Por exemplo, alguém compra um produto com defeito, reclama com 8 a 16 pessoas e não reclama para a empresa pedindo um novo produto. Claro que o problema não será resolvido.
Reclamar prejudica os relacionamentos
Para essa constatação, não é necessário estudo. Ninguém gosta daquele tipo de pessoa que só vive reclamando e colocando defeito em tudo. Além de ser muito chato, o reclamão costuma produzir muito menos por estar ocupando pensando sobre o que vai reclamar.
Otimismo faz bem para o coração
Otimismo faz bem para o coração. Um outro estudo, este da Universidade de Illinois, concluiu que um indivíduo otimista tem o dobro de chance de ter um coração saudável do que um pessimista. Foi analisada a saúde de 5.100 adultos com idades entre 45 e 84 anos. Foi a segunda pesquisa científica que chegou a esta conclusão em poucos anos. A anterior, de Harvard, relacionou otimismo e esperança a menor risco de infartos.
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Com informações de Mundo das Tribos e GQ.