Conheça o aparelho que detecta câncer de mama em casa e rendeu um prêmio a uma jovem espanhola
Uma invenção que detecta o câncer de mama em casa rendeu o Prêmio Internacional James Dyson Award a uma jovem espanhola de apenas 23 anos.
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A descoberta contra o câncer
O prêmio para jovens engenheiros foi concedido a Judit Giró Benet, uma espanhola que desenvolveu a “The Blue Box”, uma caixa azul que consegue detectar a doença de forma prática e preventiva.
Para detectar a doença, a caixa inovadora de Judit usa apenas uma amostra de urina e um algoritmo de IA – Inteligência Artificial. Um em cada três casos de câncer de mama é detectado tardiamente, e por isso, Judit espera que sua invenção salve vidas ao tornar o diagnóstico rapidamente acessível a todos.
Histórico de câncer na família e a trajetória de Judit
Foi o diagnóstico de câncer da própria mãe que inspirou Judit na criação da Blue Box. A jovem também ficou intrigada com a capacidade dos cães em farejarem câncer em humanos.
“Se o cachorro late, eles sabem que o humano tem câncer. E os cães nunca erram. Eles estão sempre certos, o que mostra como a natureza é incrível. Então, pensei, se o cachorro é capaz de fazer isso, por que meu microprocessador não seria capaz?”
Judit sempre mostrou grande interesse por matemática e ciências. Seu pai é engenheiro elétrico e a inspirou a pensar como um engenheiro por toda a vida.
Inicialmente, ela queria ser médica, mas acabou escolhendo a engenharia biomédica. “Um dia, quando eu tinha 15 anos, fui com um dos meus professores para uma exposição de aptidões profissionais e ouvi alguém palestrar sobre engenharia biomédica. Ouvir isso fez com que eu me apaixonasse, mas eu sabia que teria que estudar muito”, disse ela.
A comercialização
Depois da criação do aparelho, Judit está a um passo de ver a “The Blue Box” ser vendida em todos os lugares por 60 dólares, cerca de 300 reais, e o prêmio vai ajudá-la nesta missão.
“Além disso, o prêmio em dinheiro nos permitirá patentear o produto. E se formos patenteados, somos capazes de lançar aos investidores. Portanto, em vez de levar dois anos, levará meio ano. É uma grande diferença”, comemorou Judit.
A jovem cientista continua trabalhando no aperfeiçoamento da caixa na Universidade de Irvine, na Califórnia. Judit está fazendo ensaios clínicos e futuramente espera a aprovação do FDA, a Agência de Medicamentos dos EUA.
Com informações do Inspire More