Tetracromatismo – descubra o mundo de quem enxerga mais cores
É interessante saber que, por muito tempo, se acreditava que todas as pessoas enxergavam as cores da mesma maneira. Na verdade, existem muitas particularidades que diferenciam uma pessoa da outra, e possibilitam uma gama de variações em sua visão. Vamos saber mais?
Quase todas as pessoas possuem três tipos de cones, que são células na retina que têm a capacidade de reconhecer as cores. Cada tipo responde a uma frequência diferente de cor. Existem aproximadamente 6 milhões de cones em cada olho humano concentrados na região fóvea. Eles são os responsáveis pela percepção das cores, e quando existe uma anomalia ou ausência de algum dos fotopigmentos nas terminações dos cones acontece o daltonismo.
Os seres humanos normalmente têm três tipos de cones. O primeiro responde à luz de comprimentos de onda longas, chegando a uma cor vermelha. Este tipo é por vezes designado L (Long). O segundo tipo responde à luz de comprimento de onda média, atingindo um máximo de uma cor verde, e é abreviado M (Medium) para médio. O terceiro tipo responde mais a curto comprimento de onda de luz, de cor azulada, e é designado S (Short).
Daltônicos possuem um defeito em um dos cones, e por isso têm dificuldade de distinguir entre algumas cores, como verde e vermelho, por exemplo.
No caso do Tetracromatismo, a hipótese é baseada no fato de o cromossomo X carregar dois tipos de cones – que percebem o vermelho e o verde. Como as mulheres possuem dois cromossomos X, elas poderiam, em tese, carregar quatro cones diferentes, cada um sensível a um espectro de cores diferentes. Essa hipótese dos quatro cones que deu origem ao termo “tetracromatismo”. Em tese, ela só se aplica às mulheres, já que os homens não possuem dois cromossomos X.
Fonte: Blog da Saúde.