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7 curiosidades sobre o mercado brasileiro de telecom

Confira fatos curiosos sobre o mercado de telecomunicações no Brasil!

O segmento de telecomunicações está presente com muita intensidade em nosso dia a dia, de empresas a pessoas físicas, de ligações convencionais à tecnologia VoIP e de telefones fixos a smartphones.

Esse mercado é muito forte no Brasil e está em constante ascensão, já que a comunicação é imprescindível para todos. Mesmo com tanta evolução da tecnologia, ela não deixou de existir, mas sim melhorou com o passar do tempo.

O mercado nacional de telecom reserva alguns dados, estatísticas e curiosidades bastante interessantes e que ajudam a entender sua força. Depois de conhecê-los, você passará a olhar para o setor de uma maneira ainda mais especial.

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Curiosidades sobre o mercado de telecomunicações no Brasil

Por mais que você conheça sobre o assunto, é bem provável que alguns itens da lista te peguem de surpresa!

celulares

1 – Mais celulares do que habitantes

De acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), havia 234,3 milhões de telefones celulares em todo o Brasil no mês de setembro de 2018.

Por outro lado, dados divulgados em julho de 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a população tem 208,4 milhões de pessoas, ou seja, o número de celulares é maior que o de pessoas.

A proporção celulares / habitantes ficou em 111,84 / 100. Esse fato curioso pode ser explicado pelos aparelhos corporativos, que são utilizados para fins empresariais, e também pelas pessoas que têm mais de um celular, o que as permite desfrutar de diferentes sistemas operacionais e operadoras de telefonia.

2 – Redução constante de linhas móveis

Atualmente, o número de linhas de telefonia móvel é bem grande, mas ele vem caindo com o passar do tempo.

De acordo com dados da Anatel, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e da pesquisa TIC Domicílios, havia 280,7 milhões de linhas de celular em 2014, número que caiu para 257,8 milhões (-8,16%) em 2015, 244,1 milhões (-5,31%) em 2016 e 236,5 milhões (-3,11%) em 2017.

De 2014 a 2017, a queda no número de linhas foi de 15,75%.

3 – Redução também constante de linhas fixas

O número de telefones fixos também está em constante redução, graças à preferência da população pelos celulares.

Ainda de acordo com a Anatel, PNAD e TIC Domicílios, havia 45 milhões de linhas fixas em 2014, número que caiu para 43,7 milhões (-2,89%) em 2015, 41,8 milhões (-4,35%) em 2016 e 40,8 milhões (-2,40%) em 2017.

De 2014 a 2017, a queda no número de linhas de telefonia fixa foi de 9,33%.

4 – A redução no número de linhas pode estar relacionada à queda nos preços das ligações

Antigamente, o custo de fazer uma ligação entre diferentes operadoras de celular era muito grande. A preferência quase sempre era de saber qual é a operadora dos amigos e da família para tentar manter as mesmas empresas.

Porém, com o passar do tempo, esse custo foi diminuindo bastante. Tanto isso é verdade que muitos planos disponíveis hoje em dia possibilitam ligações ilimitadas, não apenas entre a mesma operadora, mas entre as outras (e até mesmo telefones fixos, para ligações locais) a valores bem acessíveis.

O nome dado a esse preço das ligações entre diferentes operadoras é “Valor de Remuneração de Uso de Rede do SMP” (VU-M), aplicável às chamadas Prestadoras com Poder de Mercado significativo (SMP), que seriam as operadoras de telefonia com mais força no mercado. Esse valor varia de acordo com a operadora e a região do país.

O VU-M médio era de R$ 0,2379 em 2014, caindo para R$ 0,1586 (-33,3%) em 2015. Então, de acordo com o Ato 6.211 de 2014, caiu para R$ 0,1028 (-35,2%) em 2016, R$ 0,0571 (-44,4%) em 2017 e R$ 0,0319 (-44,1%) em 2018. O valor em 2019 será de R$ 0,0179 (-43,9%).

Ao comparar o VU-M médio de 2014 com o de 2018, a redução é de 86,6%. De 2014 a 2019, a queda é ainda mais acentuada, de 92,48%.

Isso explica a queda no número de telefones fixos e móveis no país, já que se comunicar entre as diferentes operadoras está muito mais barato e, com isso, não é preciso ter vários chips para conversar sem gastar muito.

5 – Mais celulares pós-pagos, menos pré-pagos

Atualmente, percebe-se uma forte tendência de crescimento de linhas pós-pagas de telefone celular, ao passo que as linhas pré-pagas estão em constante diminuição.

Em setembro de 2017, havia 241,06 milhões de linhas de telefone celular, das quais 64,86% (156,35 milhões) eram pré-pagas e 35,14% (84,71 milhões) eram pós-pagas. Já em setembro de 2018, o número de linhas passou para 234,25 milhões, com 59,07% (138,37 milhões) de pré-pagos e 40,93% (95,88 milhões) de pós-pagos.

Entre os meses de setembro de 2017 e setembro de 2018, a queda no número de linhas pré-pagas foi de 17,98 milhões (-11,5%), ao passo que o aumento no número de linhas pós-pagas foi de 11,17 milhões (+13,19%).

6 – Assinaturas de banda larga estão em constante crescimento

Se as linhas de telefone estão diminuindo, as assinaturas de banda larga crescem continuamente.

O número de assinaturas de banda larga era de 24 milhões em 2014, passou para 25,5 milhões (+6,25%) em 2015, 26,6 milhões (+4,31%) em 2016 e 28,7 milhões (+7,89%) em 2017.

O aumento no número de assinaturas entre 2014 e 2017 foi de 19,58%.

7 – Receita do mercado de serviços de telecom em franca ascensão

De acordo com dados de um relatório da consultoria Frost & Sullivan, a receita do mercado de serviços de telecom ficou em US$ 38 bilhões no ano de 2016. É como se fossem movimentados mais de US$ 104 milhões por dia no setor.

Os números já chamam a atenção, mas o relatório aponta que esse mercado deve atingir US$ 45,76 bilhões em 2022, um aumento de 20,42%. Portanto, estima-se que, na média, a movimentação diária do setor seja de US$ 125,37 milhões.

Entenda melhor o mercado de telecom brasileiro

Cada um de nós faz parte do mercado de telecomunicações, mas nem sempre sabemos como ele se comporta e quais são as estatísticas por trás das ligações fixas, móveis e das conexões à internet, o que torna a análise desses dados tão interessante.

Depois de conhecer esses dados, você entenderá melhor qual é o rumo que o segmento de telecom segue no Brasil, o que pode impactar em várias áreas, desde a gestão de contas de uma empresa até as chamadas feitas para a família e os amigos!


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