Ex-líderes de gangues podem ter tatuagens removidas em projeto
Uma tatuagem suave, pequena e bem desenhada pode dar um ar romântico e passar belas mensagens no corpo. O traço também pode ser criativo e representar uma paixão, um hobby, um desejo. Mas imagine ter 80% do corpo coberto com mensagens de ódio que representam a rivalidade entre gangues?
Pensando nisso, o fotógrafo Steven Burton criou o projeto Skin Deep, que ajuda pessoas a se imaginarem de forma diferente, removendo digitalmente suas tatuagens.
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Ex-líderes de gangues podem ter tatuagens removidas em projeto
Steven chamou 28 ex-membros de gangues e alguns presidiários, que tinham o corpo coberto de tatuagens, e revelou como seriam com a pele intocada.
A iniciativa faz parte de um programa de intervenção em gangues de Los Angeles, que reabilita, emprega e apoia essas pessoas.
Além disso, financiam 950 remoções mensais de tatuagens a laser.
Os organizadores defendem que o procedimento é importantíssimo por permitir que os beneficiados se lembrem de como eram no passado, antes de entrar para o crime.
As tatuagens não definem o caráter de ninguém, mas sabemos que gangues marcam seus membros com tatuagens. Dessa forma, existe uma “marca” negativa que piora a imagem da pessoa.
Geralmente, essas marcas definem um novo estilo de vida, totalmente desviado, formando alguém que tem prazer em viver à margem da sociedade.
Tornar-se livre dessas marcas negativas, lembra das faces naturais, antes de todo o abuso, vícios e crimes.
Quando se deparam com suas fotos com as tatuagens removidas, geralmente ficam emocionados e dizem que suas faces tatuadas os fazem lembrar de um período triste, doente e violento.
O projeto busca recuperar e inserir ex-líderes de gangues na sociedade, livres do preconceito causado pelas mensagens nas tatuagens.
Muitos se recuperam e conseguem enxergar o projeto como um novo começo para a vida.
O que você acha da iniciativa? Diga nos comentários.
Fonte: My Modern Met.
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