Crônica: A inocência e a pureza das crianças
A inocência e a pureza das crianças deveriam servir de inspiração para o mundo. Uma imagem que recebi de uma amiga me provocou a compartilhar algo sobre a infância e sobre como é importante valorizar e entender essa fase da vida. É nela que muitas personalidades são formadas e algumas experiências acabam definindo todo o futuro da pessoa.
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Crônica: A inocência e a pureza das crianças
Antes da crônica, compartilho a imagem que tocou meu coração e que evidencia a inocência e a pureza das crianças:
“É preciso olhar o mundo com os olhos de uma criança”
Por Anizete Rocha
Quem nunca ouviu esta frase pelo menos uma vez na vida? Mais do que simplesmente ouvi-la, deveríamos parar um pouco para pensar no que realmente isso significa.
Vivemos hoje em um mundo conturbado onde os valores foram deixados para traz e muitos nem consideram mais serem importantes nas nossas vidas e nas nossas relações com o próximo. E, muitas vezes, pensamos que tudo se perdeu no tempo. Estamos mergulhados num mundo cruel, onde o ter sempre se sobrepõe ao ser. Se pararmos para pensar no que realmente se tornou a humanidade, se analisarmos suas ações e atitudes, a primeira coisa que sentiremos é uma grande decepção, pensaremos em desistir de tudo, pois concluiremos que não há mais jeito, é fato consumado.
Mas se pararmos para olhar e ouvir uma criança surge uma luz no fim do túnel. Percebemos que, apesar de tudo, ainda há esperança, ainda há inocência, ainda existe amor, ainda há sinceridade, ainda há esperança no futuro. A criança carrega consigo a pureza de coração. O próprio Jesus disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque das tais é o reino de Deus”. Quando disse essas palavras sugeriu que nós nos tornássemos como crianças, sem maldade, sem ódio, sem rancor. Mas, infelizmente, o ser humano decidiu seguir seus próprios desejos, sua própria vontade, deixando de lado os ensinamentos de Jesus, e o resultado disso tudo tem sido a construção de um mundo doente. Todo dia nos deparamos com situações que nos causam náuseas. O homem, para se promover, para se dar bem, vendeu a sua própria alma ao engano. E agora, o que fazer? As crianças não são assim. Suas atitudes são sinceras, elas não carregam consigo a mediocridade que vemos nos seres humanos adultos’.
Devemos investir nas crianças, algo que infelizmente pouco temos feito. A correria diária tem tirado o tempo que deveria ser dedicado a elas. E nesse distanciamento que há entre nós e nossos filhos, a televisão tem assumido seu papel, colocando na cabecinha deles a imoralidade, a maldade, a arrogância, a falta de tolerância. São inúmeros os males que a televisão tem causado. Mas, ainda assim, há esperança. O futuro da nação está nas mãos dessas crianças. Cabe a cada um de nós fazermos a nossa parte para que elas cresçam conhecendo e praticando os valores essenciais à vida e sendo pessoas de bem. Só assim, os adultos do futuro olharão o mundo com os olhos de uma criança.
Anizete Maria de Lima Rocha é graduada em História pela Universidade Estadual do Piauí e em Pedagogia pela Universidade Federal do Piauí. É professora de História e Filosofia no ensino médio em São Julião-PI.