10 lendas brasileiras para te deixar com medo, ou fazer rir
É interessante saber que as crendices populares muitas vezes vão além da imaginação. Pessoas mudam rotina, adquirem produtos e até mudam o visual por acreditar em determinadas histórias. Aqui no Brasil, muita coisa estranha já ganhou crédito e virou lenda. Ícones da cultura pop brasileira como Xuxa e Fofão estão inseridos nessas histórias assustadoras para uns e engraçadas para outros.
Vamos saber mais:
Faca no boneco do Fofão?
Na década de 80 um querido personagem, interpretado ator Orival Pessini, ganhou o brasil com suas bochechas grandes e voz peculiar. Fofão era o “mascote” do Balão Mágico e encantou crianças de uma geração. Com tanto sucesso, ele gravou discos e clipes, e também lançou o famigerado boneco do Fofão.
Aí é que começa a lenda. Logo após chegar às lojas, o tal boneco foi chamado de demoníaco. A história é que havia uma faca escondida dentro do brinquedo. E, como se só isso não bastasse, diziam que ele hipnotizava crianças para que retirassem a faca! Ao acordar, a pobre criança via pais e amigos mutilados. A razão para tal lenda era o suporte interno que ligava a cabeça ao tronco do boneco, em formato de punhal. Verdade ou não, o boneco era muito assustador.
Chupa Cabra
Nos anos 90 uma lenda afirmava que diversas cabras estavam morrendo de maneira misteriosa, sempre com dentadas no pescoço, em diversas áreas rurais do Brasil. Alguns fazendeiros dizem que viram uma criatura estranha parecida com um ET atacando os animais. O curioso é que em Porto Rico, fazendeiros também descrevem uma criatura parecida que também atacava animais. Ainda mais curioso, é que nenhuma investigação conseguiu chegar a conclusão alguma sobre a existência do estranho ser.
A Gangue do Palhaço
Também na década de 90, o saudoso jornal Notícias Populares, que era marcado por seu sensacionalismo e notícias inesperadas, deu ênfase a uma história verdadeira do palhaço que assassinou dezenas de pessoas na década de 60, nos EUA. Isso ajudou a espalhar o boato de que uma Gangue do Palhaço também cometia os mesmos crimes na região metropolitana de São Paulo.
Xuxa 1
A “Rainha dos Baixinhos” já foi acusada de ter um pacto com o diabo. As principais polêmicas giram em torno de seus discos. No álbum “Xou da Xuxa”, de 1986, girado no sentido anti-horário, revelaria mensagens satânicas. O refrão do hit “Doce Mel”, que dizia “doce, doce, doce”, viraria “sangue, sangue, sangue”. Mais tarde, no sétimo volume do LP, lançado em 1992, a polêmica seria sobre a música “Marquei um X”: xis, ao contrário, seria six, o número do diabo. Faz sentido?
Xuxa 2
Com tanto sucesso, seria normal que Xuxa tivesse sua própria boneca. Não muito normal eram as histórias que giravam em torno do brinquedo. Isso porque diziam que, na madrugada, a boneca arranhava as crianças até a morte! Para completar a história, a boneca era estranha com braços e pernas moles, e seu rosto tinha uma ironia maléfica no olhar. Esse boato foi tão famoso, que a boneca foi usada até em um teaser da série “Stranger Things”, da Netflix. Xuxa também participou da “brincadeira”.
O Opala Preto
Ubiratã Carlos de Jesus Chaves, conhecido como Carlão da Baixada, foi um dos bandidos mais procurados do Rio de Janeiro em 1974.Durante uma perseguição policial no Túnel Rebouças, ele colidiu o Opala preto roubado com o fusca de uma família. Ninguém sobreviveu ao acidente, e dizem por aí que o Opala assombra motoristas que passam pelo túnel de madrugada. Uma história trágica que gerou uma lenda assustadora.
O bebê-diabo
No ano seguinte ao Opala Preto, surge uma nova lenda: o nascimento do bebê diabo. Novamente o jornal Notícias Populares estava envolvido na história, e anunciava em sua capa: “Bebê [nasce] com chifres, rabo e falando”. Só se falava nisso e, na época, até o Zé do Caixão, personagem fictício de José Mojica Marins, foi envolvido na “investigação” da notícia. Como no período da história as vendas do jornal dobraram, é claro que tudo foi aumentado e repetido em várias edições.
O ET de Varginha
Em 1996, três garotas afirmaram ter visto uma criatura bípede e assustador, de pele marrom e olhos vermelhos. Pela descrição, ufólogos afirmaram se tratar de um extraterrestre. Ao mesmo tempo, um casal de agricultores afirmou ter visto algo parecido com um OVNI (Objeto Voador Não Identificado). Outros fatos misteriosos aconteceram na pacata cidade na mesma época: animais do zoológico da cidade faleceram sem motivo aparente e um policial também morreu em condições misteriosas. Nenhuma investigação deu resultado e nunca se chegou a uma conclusão sobre a criatura.
A loira do banheiro
A famosa lenda da loira do banheiro foi criada em Guaratinguetá, interior do estado de São Paulo. No fim do século 19, a jovem Maria Augusta de Oliveira, pertencente à elite paulista, teria fugido para a França a fim de se livrar de um casamento arranjado pelo pai. Em Paris, teria falecido muito cedo, aos 26 anos. Seu corpo foi enterrado no Brasil e, anos mais tarde, o casarão da família foi transformado na Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves, que em 1916 sofreu um misterioso incêndio. Daí a história de que o espírito da moça vagaria pela escola.
O homem do saco
Quem nunca ouviu falar do homem do saco quando criança? O mais interessante é que quem espalhava a história eram os próprios pais a fim de amedrontar crianças desobedientes. Para piorar, o homem não só te sequestrava, como te transformava em sabão. Teve até livro sobre ele!