O incrível adesivo que pode decretar o fim das injeções com agulhas
É interessante saber que um adesivo, desenvolvido nos EUA, imunizou contra a gripe de forma tão eficaz quanto injeções. A vantagem é ser indolor e poder ser aplicado pelo próprio paciente. Vamos saber mais?
Uma interessante criação de pesquisadores americanos promete colocar fim ao sofrimento daqueles que têm medo de agulha. Sem dor nenhuma, já que a solução está em um adesivo que pode ser aplicado facilmente na própria pele. O dispositivo conta com agulhas que, de tão microscópicas, não podem ser vistas à olho nu (e funciona tão bem quanto a “picadinha” convencional) Que incrível!
Os testes e os resultados
A técnica foi testada com sucesso em 100 pacientes, conforme descreve o estudo. As cobaias tinham entre 18 e 49 anos, e não foram imunizadas na temporada de vacinação 2014-2015 promovida nos EUA. Uma vez na pele, o princípio ativo da vacina acessa o restante do corpo. De acordo com os pesquisadores, a eficácia foi semelhante à obtida com as doídas injeções intramusculares, e a resposta imune continuou presente mesmo após seis meses.
Benefícios e possibilidades
A técnica promete por fim às dolorosas picadas e, além disso, permite a autoaplicação. Ou seja, elimina a necessidade de que você agende uma visitinha ao consultório do doutor. “Normalmente, para conseguir uma vacina para gripe você precisa consultar um especialista de saúde, que irá aplicá-la usando uma agulha hipodérmica. A vacina precisa ser mantida na geladeira e a agulha utilizada tem que estar armazenada da forma correta”, explica Mark Prausnitz, um dos autores do estudo.
“No caso do método do adesivo, você poderia comprá-lo em uma farmácia e levar para casa. Após colocar em sua pele por alguns minutos e retirá-lo, o descarte pode ser feito de maneira segura – já que as microagulhas dissolvem em contato prolongado com a pele. Há também a vantagem dos adesivos poderem ser guardados fora da geladeira, o que os torna mais acessíveis”, completa o pesquisador.
A equipe pretende aumentar os testes com o adesivo, realizando experimentos com um maior número de voluntários. A ideia é expandir sua utilização também para outras doenças normalmente prevenidas por vacinas, como poliomielite, sarampo e rubéola. Os cientistas dão mais detalhes sobre a criação no vídeo a seguir:
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Com informações de Superinteresssante.